Nós tínhamos mais, mas eles tinham mais novos...

Boa Vista – 2
Golpilheira – 0


O encontro foi disputado no passado dia 12 de Dezembro, no campo sintético da Boa Vista. A nossa equipa vinha de duas vitórias consecutivas, pelo que reinava a confiança nas nossas hostes. Aquando dos habituais cumprimentos, verificámos que a nossa equipa tinha muito mais atletas do que a equipa da casa. Bom, pensámos que por sermos mais, havia mais possibilidades de rodar a equipa e cansá-los. No entanto, verificámos também que a média de idades da nossa equipa era muito maior do que a deles. E foi aqui que esteve o segredo da vitória da Boa Vista. Eles corriam muito mais do que nós. Pudera… também eram muito mais novos.
A princípio começámos por temer uma humilhação. Tal não aconteceu, pois o nosso guarda-redes, Rui Fernandes, fez defesas dignas dum goleiro da primeira liga. O golo adivinhava-se e ainda antes do intervalo eles conseguiram-no. No segundo tempo, entrámos mais acutilantes e Joaquim Vieira desperdiçou uma oportunidade de golo à José Augusto. E o velho presságio cumpre-se. Quem não marca, sofre. E foi o que aconteceu… a Boa Vista lá marcou mais um golo, fixando o resultado final em dois a zero para os donos da casa.
Jogo muito correcto. Arbitragem impecável. Depois do retemperado banho, estávamos preparados para a terceira parte. Aqui ganhámos nós, não por sermos mais, mas por comermos mais, pois o leitão estava um espectáculo. Os da casa já deviam andar enfastiados deste pitéu. Nós, pelo contrário, estávamos desejosos. E com os tradicionais discursos de ambas partes, desejando um Bom e Feliz Natal e um Próspero Ano Novo, lá nos despedimos, num “até para o ano se Deus quiser”. Desta vez, lá no sintético da Batalha, acertaremos as contas e com certeza no Restaurante Etnográfico, pagaremos com um pitéu a nossa medida.

(In Jornal Golpilheira)

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